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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Roar from Within: Contos de Anida [Cap. 8 – Artemísia Afra]

Os dias que se seguiram após a expulsão de Ananda e Dhalimu foram repletos de risos e conversas animadas, apesar da ligeira tensão perto de Endra e Hasi.

Os reis tinham tirado um tempo para socializar mais informalmente e se conhecerem melhor, em alguns casos.

Era claro para todos que Kiros e Obasi tinham uma certa inimizade, mas os dois mantinham conversas relativamente amistosas, principalmente quando suas esposas estavam por perto. 

Pelo que Habi havia descoberto, o filho de Kiros já era pai de duas adolescentes e uma filhote, que tinham ficado em casa junto com as outras leoas das Terras do Norte. 

Habi estranhou um príncipe que nem parecia ter amadurecido completamente ser pai, mas guardou as opiniões dela para si mesma.

Obasi, apesar de ser um rei conversador, deixava claro que era preguiçoso em suas ações. Eshe não parecia se importar muito com o comportamento do marido. A leoa sempre o encarava com carinho.

Os reis e rainhas se encontravam nas clareiras de Rivalon. As conversas eram animadas e inspiradoras e todos tiveram tempo para trocar histórias.

— Esperamos ver o Príncipe Malka em breve novamente, Eshe — Sarabi diz, sorrindo para a rainha das Terras do Sul. — Simba e os outros sentem falta dele.

— Visitaremos assim que possível, Sarabi — Eshe promete em resposta. — E quanto a você, Habi? Como estão as crianças?

— Ah, você sabe como Adanna e Hakuwa são — a rainha ri, gesticulando discretamente para as netas de Nadia, que brincavam com outros filhotes. — Sempre fazendo amizades onde quer que vão.


[...]


— Volte aqui, seu engomadinho! — Amadi grita, perseguindo Hakuwa pela relva alta da floresta. O rosto da filhote estava contorcido em uma expressão de raiva.

— Você mereceu dessa vez! — O filhote dourado grita em resposta, sem parar de correr.

Enquanto Hakuwa brincava com Akili e os outros, Amadi achou que seria divertido tentar assustar Akili saltando de um arbusto. O tiro saiu pela culatra quando Kisai a notou e chamou a atenção de Hakuwa, que se colocou na frente da filhote para impedi-la, fazendo Amadi dar de cara com o flanco dele e cair de costas no chão. 

Foi uma coisa simples, realmente. Amadi não tinha sofrido um arranhão sequer, mas se achou no direito de ficar com raiva da intervenção do príncipe e brigou com ele. 

Em resposta, Hakuwa esperou um momento oportuno e pisou com força na cauda de Amadi, que se pôs a persegui-lo pela floresta. 

Os outros filhotes tentaram acompanhar mas desistiram. Hakuwa era rápido, e a própria Amadi estava com dificuldade para acompanhá-lo.

Para Hakuwa, a perseguição não passava de uma mera brincadeira. Ele sabia que Amadi estava com raiva por estar com o ego e cauda feridos, mas não se importava.

Cada vez que Amadi parecia perto de alcança-la, Hakuwa acelerava um pouco mais. A filhote de pelo claro estava se cansando e isso era óbvio. 

Com um sorriso vitorioso, Hakuwa usa a raíz curvada de uma árvore para fazer uma curva acentuada, usando as garras para derrapar no chão e continuar correndo.

Amadi tenta fazer o mesmo, mas tropeça em algo no caminho e perde o equilíbrio, caindo de cara no chão antes de rolar alguns metros. 

Hakuwa para de correr a tempo de ver a cena se desenrolar e, com um pequeno sorriso no rosto, se vira e corre na direção oposta, voltando para o clubinho da árvore. 

Quando Amadi para de rolar, solta um sibilo de dor e leva a pata à cabeca, notando o sangue escorrendo. Enquanto rolava, a filhote tinha atingido uma pedrinha que, por menor que fosse, era afiada e, com a velocidade da queda e impacto, abriu um pequeno rasgo em sua cabeça.

Amadi se levanta lentamente com a testa franzida de dor. A cabeça dela latejava onde a pedra a tinha cortado e ela solta um bufo de frustração. 

Ela marcha em direção à árvore de raíz curvada, procurando o que a fez tropeçar.

Ao notar o tufo de pelos de uma cauda saindo de uma moita, Amadi ergue a pata e dá uma bofetada na cauda, pensando ser Hakuwa que estava escondido.

A cauda é recolhida para dentro da moita imediatamente e um farfalhar breve revela um focinho canino e uma fileira de dentes pontudos.

A filhote recua, percebendo tarde demais que tinha acertado a cauda de uma hiena adulta.

— Ora, ora, o que temos aqui? — A hiena ri. 


[...]


Hakuwa volta para o clubinho da árvore antes do que tinha esperado. O filhote estava ofegante, mas a corrida tinha valido a pena.

— Hakuwa, ficou maluco? — Adanna pergunta. A filhote tinha sido a primeira a notar o retorno do irmão e se aproximou com uma expressão brava. — Amadi poderia ter te machucado!

— Mas não machucou — o filhote retruca de forma desdenhosa. — Além disso, valeu a corrida. Eu faria tudo de novo. 

Adanna revira os olhos e encara o outro com o cenho franzido e uma sobrancelha arqueada. — Ué, onde está Amadi?

— Não é óbvio? — Wazi sorri debochada, se aproximando. — Ela ficou para trás. Não foi párea para a velocidade do Hakuwa.

— Ela tropeçou em alguma coisa floresta a dentro. Saiu rolando e caiu de cara no chão — Hakuwa explica, tentando – e falhando – segurar o riso.

— Como é? — Wami, que até então perseguia Sawa, indaga. A testa da menor estava franzida de preocupação. 

— É, ela saiu rolando e caiu de cara — Hakuwa solta uma risada. — Foi uma cena impagável, vocês tinham que ver!

— Hakuwa! — Akili repreende. — Deixou ela sozinha no meio da floresta?!

— Ué, foi ela que começou a me perseguir — o príncipe se defendeu.

— Porque você pisou na cauda dela — Kisai retruca, soltando um suspiro.

— E que culpa tenho eu? Não vou voltar para me desculpar — o dourado bufou em protesto.

— Não para se desculpar, mas pelo menos para trazê-la de volta — Adanna explica. — Sei que ela é uma valentona, mas o senso de direção dela é no mínimo...questionável.

— Péssimo — Udadisi corrige, se aproximando. Já haviam alguns dias que o filhote estava se aproximando dos outros para brincar, trazendo Kiny junto consigo.

Adanna concorda com a cabeça ao ouvir Udadisi. — É o mínimo que você pode fazer depois de deixá-la para trás, Hakuwa.

Hakuwa inclina a cabeça para o céu e solta um suspiro irritado. — Está bem, está bem. Eu busco a encrenqueira. Mas só porquê Kira ficará preocupada se voltarmos sem ela. 


[...]


Amadi recuava em passos lentos. O corpo da filhote tremia e, apesar dela esboçar uma expressão de corajosa, o medo era evidente em seus olhos.

O sorriso da hiena se alarga ao notar o tremor do corpo da menor. 

Amadi estava em desvantagem e sabia disso. A perseguição atrás de Hakuwa a deixou com pouca energia e qualquer movimento em falso a faria virar lanche de hiena.

— M-me desculpe — gaguejou, se praguejando mentalmente por parecer tão vulnerável na frente da predadora. — Eu não queria...

— Mas fez! — A hiena esbraveja, se aproximando da filhote. — Atingiu minha pobre cauda sem nenhum pudor, sua malditinha!

Amadi se encolhe com o tom ríspido da hiena. Os olhos da pequena fitam o chão e ela engole em seco. Podia sentir seu coração disparando a cada segundo que passava, como se fosse sair pela boca. 

— Vou usar seus ossinhos para palitar meus dentes! — A hiena grita, avançando para cima de Amadi. 

A filhote, em resposta, se põe a correr em disparada pela floresta, passando por galhos baixos e arbustos numa tentativa falha de escapar.

Apesar de cansada, a adrenalina de Amadi falava mais alto, bombeando o sangue em suas veias com mais rapidez. 

A visão da pequena começava a escurecer conforme ela corria e, usando a adrenalina, Amadi sobe um pequeno amontoado de rochas, sentindo a hiena em seu encalço.

Eventualmente, ao ganhar mais distância da hiena, algo a puxou para o tronco oco de uma árvore. A filhote não tem tempo de gritar pois uma pata cobre sua boca. 

— Shh, fique quieta — uma voz sussurra no ouvido de Amadi. 

Os olhos da filhote se alargam ao notar quem era e logo se estreitam de raiva. 

Era tudo culpa desse engomadinho!

Amadi começa a se debater para se soltar, soltando bufos e protestos abafados. 

Hakuwa revira os olhos, destampando a boca da filhote.

— Quer virar comida de hiena? — O príncipe pergunta, claramente irritado. — Se não fosse por mim, você teria caído de novo, dessa vez de cara nas rochas que escalou.

Amadi estremece. Com a adrenalina, a filhote tinha se esquecido do corte em sua cabeça e agora que o efeito estava passando, a dor que a consumia antes voltara dez vezes pior.

— Isso não teria acontecido se você não tivesse pisado em minha cauda — resmungou, franzindo a testa e levando a pata até seu corte. — É tudo culpa sua!

— É, é, que seja — Hakuwa revira os olhos. — Escute, se quisermos sair daqui vivos, vai ter que fazer o que eu mandar. Vou distrair a hiena e você foge.

— Não vou seguir ordens de um engomadinho qualquer — Amadi protesta. 

Hakuwa solta um rosnado baixo, levando a pata ao corte na cabeça da outra filhote e a pressionando contra o sangue. 

Amadi sibila de dor, se afastando do toque de Hakuwa como se brasas tocassem sua pele.

— O que pensa que está... — A frase se prende em sua garganta ao ver o filhote passar o sangue de sua ferida em seu corpo.

— A essa altura, a carniceira já decorou seu cheiro por causa do machucado — Hakuwa explica, focando na tarefa em suas patas. — Sou mais rápido que você, vou distraí-la para você ganhar tempo e fugir. Siga a claridade nas copas das árvores, vai encontrar o clubinho e fugir com os outros.

Amadi abre a boca para protestar, mas Hakuwa a corta.

— Não acredito que estou fazendo isso — resmungou —, mas como príncipe e futuro rei, estou ordenando que você cale a boca e me deixe te ajudar.

Os olhos de Amadi se alargam e o rosto dela se contorce em uma carranca de raiva antes de ela relutantemente concordar com a cabeça.

— Está bem — murmurou num tom baixo.

— Ótimo — Hakuwa abre um sorrisinho, espiando pela fresta do tronco em busca da hiena. — A barra está limpa. Espere ela sair atrás de mim pra você correr. 

Hakuwa hesita antes de sair lentamente do tronco. 

O pequeno foi esperto ao esfregar o sangue de Amadi pelo corpo, manchando alguns pontos chave para se esfregar contra folhas, galhos e raízes. 

Não demora muito para Amadi ver a hiena correndo de volta para a área, farejando enquanto procurava Hakuwa, que tinha se escondido em arbustos densos e espinhosos. 

— É medo ou coragem que te motiva, malditinha? — A hiena branda, sua risada maldosa ecoando pela floresta. 

Aproveitando a distração da carniceira, Amadi sai lentamente do esconderijo. A hiena não a percebe, se aproximando cada vez mais do esconderijo de Hakuwa.

O focinho dela adentra o arbusto lentamente, seus dentes afiados a postos para estraçalhar a filhote. 

Ao invés de morder a carne macia de Hakuwa, no entanto, a hiena acaba mordendo um dos galhos espinhosos e soltando um ganido de dor. 

É a brecha que Hakuwa precisava para disparar do arbusto, correndo na direção oposta da hiena, que começa a persegui-lo. O filhote usava os arbustos como cobertura, ocultando sua pelagem dourada da vista da carniceira.

Amadi observa por alguns segundos antes de começar a correr de volta para o clubinho, quase trombando com Kisai no processo. 

— Amadi? — A filhote escura pergunta, com sua sobrancelha arqueando. — O que aconteceu? Onde está...

— Vamos, seus imbecis! — A filhote manda, empurrando Kisai com a cabeça. — Hakuwa está distraindo a hiena, temos que voltar para o reino agora!

Kisai tenta protestar, mas acaba se deixando ser empurrada por Amadi por alguns metros antes de se afastar da filhote para guiar os outros para a entrada da floresta. 

Os outros filhotes encaram Amadi confusos antes de obedecerem, seguindo-a para fora da floresta. 

Quando todos passam o pequeno riacho que divide a floresta do reino, Hakuwa sai da floresta. 

— Vamos, vamos — o filhote apressou os outros, que notaram a pelagem dele molhada de água e resquícios de sangue. — Eu consegui atrair ela para longe, mas é melhor corrermos.

Os filhotes ouvem, não querendo ficar para trás e encarar a fúria da hiena. A entrada da floresta tinha ficado estranhamente quieta de repente, mas os filhotes continuaram a correr de volta ao reino sem olhar para trás.


[...]


Os filhotes chegam a escadaria da caverna cansados e ofegantes, mas rindo e brincando entre si. Era claro que a única que tinha ficado incomodada com a situação foi Amadi.

— Isso é tudo culpa sua, engomadinho! — A filhote clara repreendeu, se virando para encarar Hakuwa com raiva. — O que estava pensando ao pisar em minha cauda, hein?!

Hakuwa revira os olhos e torce o focinho. — Você reclama de tudo, Amadi.

— Reclamo quando estou certa — Amadi se defende, batendo a pata dianteira no chão. — Ficou maluco? Não só você me colocou em perigo, como também colocou aos outros!

— Você se colocou em perigo sozinha, Amadi — Hakuwa torce o focinho novamente. — Você que irritou aquela carniceira! Eu poderia ter te deixado sozinha lá atrás!

— Pela primeira vez, concordo com ele, Ama — Udadisi se intromete, franzindo o cenho. 

— Está do lado... — antes que Amadi possa terminar a frase, Udadisi a corta.

— Não comece com isso, Amadi! Pôs em perigo todos nós ao atrair uma hiena! — O filhote exclama.

Amadi se encolhe com o tom ríspido de Udadisi. O filhote nunca tinha falado assim com ela.

— Não foi minha culpa! — A filhote esbraveja, mostrando os dentes para o irmão. — Se o engomadinho não tivesse...

— Você não tinha que tentar assustar Akili, muito menos perseguir ele, Amadi! — Udadisi a interrompe novamente. — Eu disse que não tinha motivos pra isso, mas você nunca me escuta, não é?!

— Udadisi... — Akili põe a pata no ombro do filhote numa falha tentativa de acalmá-lo, mas ele a ignora, afastando a pata dela de seu ombro.

— Não, já chega disso! — Esbravejou ele. — Desde que viemos pra Anida, você só sabe julgar e criticar os outros e eu estou farto disso. Kiny e eu estamos! É ridículo, Amadi! 

Amadi se encolhe ainda mais. Já tinha visto Udadisi bravo, mas isso era novo. Ainda assim, a filhote se recusava a recuar.

— Ah, eu sabia que deixar você andar com os engomadinhos e as aberrações iria fazer você sofrer lavagem cerebral! — Amadi esbraveja, dando um passo ameaçador na direção do irmão. — E tudo por causa de uma quedinha idiota!


[...]


Os primeiros raios da tarde estavam adornando Rivalon, pintando os céus em tons de laranja, vermelho e amarelo.

Askari fazia uma caminhada pelo reino. 

O leão estava sentindo cheiros familiares e pequenos flashes de memória invadiam sua mente. 

Pelo que ele tinha conseguido entender de suas memórias embaralhadas, ele e Wonaji tiveram alguma coisa. Um relacionamento, talvez. 

Os cheiros familiares ajudavam e aquela anciã – Waganga – parecia conhecê-lo também. 

Askari se aproximava da caverna, a testa do leão franzida enquanto ele estava em pensamento profundo. 

— Memórias são tão complicadas, não são, jovem? — Uma voz feminina pergunta. 

Askari ergue os olhos, fitando, no alto da escadaria rochosa, a anciã. 

Ela o encarava com certo divertimento, como se soubesse de algo que Askari não sabia. 

A testa de Askari se franze mais. 

— Cuidado, cuidado. Sua testa vai rachar assim e seu rosto vai congelar em uma carranca permanente — a mais velha brincou, descendo a escadaria para ir de encontro ao macho. — Pode ajudar uma velha leoa a colher algumas plantas?

Waganga não espera Askari terminar a frase, gentilmente o empurrando com o ombro para segui-la escadaria a baixo.

Askari a segue a contragosto.

Os dois caminham em um silêncio confortável por alguns minutos, os únicos sons sendo o piar dos pássaros, o vento batendo nas folhas das árvores e arbustos e o cantarolar ocasional da anciã. 

— O quanto você se lembra? — Waganga perguntou de repente, parando e se inclinando para farejar alguns arbustos de Artemísia Afra.

Askari, atônito com a pergunta repentina, arqueia a sobrancelha. — O que?

— Eu fui chamada para seu tratamento muitas luas atrás, quando você ainda estava inconsciente, jovem — ela responde, usando as patas dianteiras para escolher algumas flores.

Askari inclina a cabeça para o lado, só agora notando a bolsa de folhas e cipós ao redor do pescoço da mais velha.

— Você...estava lá? — Questionou, seus olhos verde esmeralda encarando a leoa com confusão. 

— Se eu estava lá? — Waganga solta uma risada baixa, pegando as flores com sua boca e abrindo a bolsa para colocá-las dentro. — Realmente não se lembra, hm?

A cabeça de Askari começa a doer. Um leve latejar que o faz sibilar e se encolher involuntariamente. 

— Não se preocupe, jovem — Waganga assegura. — As dores de cabeça são suas memórias voltando aos poucos. 

Mas isso não parecia 'aos poucos'.

— Seu...seu cheiro... — o leão franze a testa, balançando a cabeça num movimento rápido, como se estivesse com tontura.

— As paredes cavernas das curandeiras de Butsara são adoradas com minérios — a mais velha explica com um sorriso pequeno em seus lábios. — Diamantes, ouro, cobalto... Esses são só alguns deles. Além disso — ergueu o pescoço e ali, escondido entre os tufos grossos da pelagem da garganta de Waganga, estava um colar simples de cipó com uma pedra azul no meio de duas presas, arrancadas de algum carnívoro —, eu sempre carrego um pedaço de casa comigo.

O focinho de Askari se torce. 

— Eu...me lembro desse cheiro — resmungou o macho. 

— Sabe, Juba de Ônix — Waganga solta uma risada baixa, pegando mais algumas flores de Artemísia Afra. — Sua mãe tinha muito potencial como curandeira. 

— Minha...mãe? 

— Mhm. Era boa com plantas, mas tinha uma cabeça dura... Um amor de leoa, realmente — Waganga entrega o punhado mais recente de flores para Askari. — Aqui. Para a dor de cabeça. 

O leão hesita antes de pegar as flores com a boca, agradecendo com a cabeça. Antes que pudesse fazer mais alguma pergunta para Waganga, ela já estava sumindo por entre a relva alta. 

Que leoa mais...peculiar.




OLÁ TERRÁQUEOS SAUDAÇÕES )0)

Sua alienígena favorita está de volta. Turu bom com vocês? Espero que sim -w-


Por hoje é só. Espero que tenham gostado. Um beijo da Nathy, fiquem com Kami e bye -3-

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