domingo, 5 de abril de 2020

Revisando Riverlands [Prólogo, capítulos 1 e 2] + Nômades, ideias para o futuro + Mudanças em uma velha OC (Atualizado 11/2022)

OLÁ TERRÁQUEOS SAUDAÇÕES )0)

Sua alienígena favorita está de volta. Turu bom com vocês? Espero que sim -w-

Como disse no post anterior, vou mudar o modo de escrita de Riverlands, então acho que, por mais inútil que essa postagem seja, ela também é necessária. Por que necessária? Bem, como o título sugere, vou revisar os capítulos e o prólogo. Ou seja, Riverlands será reescrita também de uma forma que me deixe mais satisfeita, mas que agrade a vocês também.

Vocês sabem que, com o tempo, o modo como escrevemos e vemos o mundo muda drasticamente, certo? Pois bem... Eu reli os capítulos antigos de Riverlands ontem a noite e tenho que dizer que estou decepcionada comigo mesma. O jeito que escrevi o começo de Riverlands é… vergonhoso, para dizer o mínimo. Então ele vai mudar.

Eu decidi o seguinte:

Primeiramente, vou mudar o nome da fic para Rivalon. Riverlands é um reino que planejo usar em Reinado Sombrio. Além disso, vou tirar os POV. Eu fazia muito isso quando escrevia fanfics no WhatsApp para mudar o ponto de vista quando queria que outro personagem narrasse. Percebi que, para mim, isso não vai dar certo então vou usar […] para passagens de tempo ou trocas de ponto de vista, similar ao que fazem nos filmes com as trocas de cena. O prólogo de Riverlands ainda vai ser contado pela Nadia, mas não com o ponto de vista dela. "Como assim?" Vai ser do mesmo jeito que a reescrita de ALQFDH, basicamente. É a Nadia que vai contar a história do reino, mas com alterações dela. Lembrem-se ela está contando a história pra filhotes e vai revelar a verdade mais para frente.

Eu também vou mudar o prólogo de Riverlands completamente. A história do passado do reino vai ser a mesma: os príncipes dividiram o reino, Nawara e Kivo uniram o reino de novo, etc, mas o começo da história vai mudar. A história vai seguir a Nadia até que ela morra e eu decida qual personagem será o próximo “narrador”.

Outra coisa que vou fazer é apagar o prólogo da primeira postagem e os dois capítulos, reescrevê-los - como já disse - e repostá-los. Eu ainda não decidi ao certo qual vai ser o futuro de Riverlands, mas graças a série The Witcher - não darei spoilers, relaxem -, eu consegui algumas ideias e guerra é uma delas. Talvez aconteça logo, talvez não. Eu até imaginei a morte de alguns personagens, não direi quais. E Dede, relaxa. Não é a Woola que está envolvida nas mortes. Vou deixar claro que todos os reinos tem futuros incertos, não só Riverlands.

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Na primeira versão de Anida, tinham vários personagens, mas meu foco principal sempre foi a Akili, então decidi que, embora sejam muitos, os reinos vão ter aproximadamente cem personagens mesmo. Alguns mais relevantes, outros menos. Anida tem setenta e nove personagens no total. Não vou incluir mais nenhum por enquanto. Não pensei em todos os reinos, apenas em Butsara, Anida e Mauaji. Vou lembrá-los também que alguns personagens eram criações minhas para outras fanfics. 

Entre esses personagens, vão estar alguns nômades que passam de reinos em reinos fazendo favores. Esses nômades serão os "wawindaji wa fadhila", caçadores de recompensa. Lembram-se da Ndoto e da Luna? Elas vão fazer parte deles. Vou explicar mais pra frente...

Como eu disse também, uma das minhas ideias pro futuro de Riverlands foi uma guerra. Mas por que? Já jogaram Lioden? É um jogo de leões onde você cria seu orgulho e o expande, ganha experiência, territórios, conquista leoas, coisas "comuns" entre os leões. Minha ideia de guerra seria uma guerra de territórios causada pelos leões de Mauaji, mas cheguei a um impasse. Riverlands é um reino pacifista, embora tenha tido guerras entre os leões do reino. Se Mauaji iniciasse uma guerra com Riverlands, que tem os outros reinos como aliados, os Mauajianos sairiam perdendo. Então cheguei a outro impasse... A quantidade de personagens em cada reino é desigual e, querendo ou não, todos os reinos iriam acabar perdendo. 

Eu poderia diminuir ou aumentar a quantidade de personagens em Mauaji, diminuir a quantidade de personagens nos outros reinos pra que ficassem iguais ou eu poderia ignorar a ideia de guerra, o que eu não quero fazer. Então decidi que vai acontecer uma guerra no futuro. Lembram de Mulan, quando ela e os soldados iam finalmente enfrentar os hunos, mas os hunos estavam em maior número? Aconteceria o mesmo aqui, mas sem a avalanche e com algumas reviravoltas.

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Agora sobre os caçadores de recompensa... São leões que não quiseram participar de um orgulho e capturam ou matam fugitivos, criminosos, assassinos, etc. Ajudam os reinos em troca de comida e abrigo por alguns dias. Luna seria a líder. "Mas por que diabos sua fursona seria a líder dos caçadores se você disse que ela não apareceria em Anida?" Mudei de ideia. Luna merece uma história decente e um propósito além de ser minha fursona e mascote e se eu não ficar satisfeita, posso mudar tudo de novo. 

A "velha OC" do título é a Luna. Ela é minha fursona desde que aprendi a desenhar leões - e sejamos sinceros, meus desenhos de leões de antigamente eram uma droga. Ela era a "leonificação" do que eu imaginava ser gótico. Meus ideais e percepção mudaram de 2015 pra cá. O que eu mudei nela:

Aparência física: Luna é, como vocês sabem, uma leoa negra. Embora eu tenha mudado a paleta de cores dela, Luna continua sendo uma leoa negra, porém com tons de preto totalmente diferentes das cores originais. Confuso? Vou explicar. Essa aqui é a primeira versão da Luna. A paleta de cores dela é basicamente preto acinzentado escuro no corpo, cinza escuro na barriga e patas e cinza claro nas sobrancelhas e cauda. Ela tinha piercings na sobrancelha, orelhas e queixo, sem contar uma cicatriz e olhos vermelhos.


O que eu decidi manter no remake de 2018 que fiz? O piercing do queixo, a coleira de "espinhos", os brincos e a cicatriz. O resultado foi esse. A lua na cabeça dela e as manchas sob os olhos seriam marcas de nascença. 


(cores noturnas)


(cores diurnas)

História: Seria a mesma, porém com algumas diferenças. Luna foi encontrada, ainda filhote, por uma bióloga espanhola - não confundam a bióloga com os humanos que levaram a Kisai e a Akili - que a levou para a Espanha a fim de estudá-la e tentar descobrir o motivo de ela nascer com melanismo. Melanismo é uma espécie de mutação, mas a bióloga queria saber como essa mutação era causada e por que. A bióloga levou a Luna, depois de um ano de pesquisas fracassadas, para um santuário, que eventualmente a libertaria na vida selvagem da África. Foi no santuário que Luna aprendeu a caçar, lutar e atacar e também foi lá que ela recebeu a coleira, onde o número de registro dela está marcado na parte interna. Ela também recebeu a cicatriz no santuário durante uma luta com um leão que foi posto no recinto dela, ele queria reproduzir com ela mas Luna não queria nada, então o matou. Depois de ter sido solta na Savana novamente, Luna começou a se virar sozinha. O primeiro reino no qual ela passou foi Butsara, onde ela conseguiu os brincos e piercing como sinal de gratidão após ela ter caçado e matado um leão que ameaçava a família real. Foi aí que ela decidiu que seria uma caçadora de recompensas. A reputação dela foi crescendo e ela foi ganhando seguidores, entre eles, a Ndoto.

Personalidade: No outro blog, fiz a Luna ser "gótica", sem sequer saber o que a palavra significava. Gótico no geral é uma subcultura. Temos arquitetura gótica e arte gótica, mas gótico também pode ser usado para se referir a algo diferente ou excêntrico. Gótico também é um estilo de vida. O estilo de vida gótico também tende a ser muito estereotipado - principalmente aqui no Brasil. Tendemos a associar o "diferente" com algo pra se temer ou maligno. Na época que eu criei a Luna eu não fazia ideia do que é considerado gótico, então pesquisei um pouquinho. Peço desculpas se ofendi alguém ou se alguma informação estiver errada, minha pesquisa foi bem breve. Luna não é gótica, ela só é mais "sombria". Ela é sincera, um pouco bruta, curta e grossa também. É boa caçadora e rastreadora, sem contar que é boa de luta. 

Vou ressaltar aqui que a guerra e os caçadores de recompensa são coisas que podem/vão acontecer mais pra frente. Então não se preocupem muito com isso.

Por hoje é só. Espero que tenham gostado. Um beijo da Nathy, fiquem com Kami e bye -3-

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Hierarquia dos Reinos + Como surgiram, como são, como funcionam [Guia dos Reinos - 2 (Atualizado 11/2022)]

OLÁ TERRÁQUEOS SAUDAÇÕES )0)

Sua alienígena favorita está de volta. Turu bom com vocês? Espero que sim -w-

Cá estou eu trazendo mais um guia sobre os Reinos. Da última vez que falei sobre os reinos expliquei sobre suas divisões, interligações, áreas de caça, etc...

Hoje, vou explicar como eles surgiram e como eles funcionam.

Para começar, vou explicar sobre uma parte do passado de Rivalon Riverlands. Como assim uma parte? Bem Riverlands é principalmente narrado pela Nadia, mas a Nadia não sabe de toda a história do reino. Ela sabe o que foi contado para ela.

"Então quer dizer que a Nadia mentiu sobre o passado do Kivo e do Duco?" Bem, sim e não. Ela sabe pouca coisa sobre o passado dos dois porque foi o que o pai dela que contou e vocês sabem que o Lobo sempre vai ser mal na versão da Chapeuzinho.

Rivalon Riverlands era um reino dividido entre o reino da Nawara e o reino do Duco. Não eram dois reinos, era um reino dividido ao meio. No lado da Nawara, os anciãos e reis atuais escolhiam a futura rainha ou futuro rei de acordo com as qualidades e personalidade, já no lado do Duco, quando o rei tinha filhos, os filhos subiam ao trono.

O Duco era o filho do meio do rei. "Do meio?" Sim, aquela bola de pelos cheia de rancor tinha um irmão gêmeo chamado Vita e uma irmã caçula chamada Kifalme. O Duco nem sempre foi vingativo e rancoroso. Ele era um filhotinho alegre e brincalhão. Vita e Duco eram melhores amigos do Kivo.
"Mas como o Kivo se tornou rei, por que o Vita morreu, cadê a Kifalme e como Rivalon Riverlands foi unificada?" Uma coisa de cada vez, vamos começar por partes.

1º- Vita morreu ao ser atacado por uma hiena desgarrada. "Desgarrada?" Sim. Em Riverlands tem uma área específica para hienas e, por mais que pareça impossível, elas vivem em paz com os leões do reino - tanto que uma das amigas de infância do Kivo, do Vita e do Duco é uma hiena chamada Narkissa. A hiena desgarrada não fazia parte do clã da Narkissa e não sabia do tratado de paz, então atacou o Vita e o matou. Vita estava no começo da adolescência quando morreu. Essa hiena também foi responsácel pela morte de outra filhote do reino, Kosa.

2º- Kifalme foi sequestrada por leões de Mauaji. "Mas de novo essa história de Mauaji?!" Sim, isso é crucial pra história, principalmente porque vou falar sobre Mauaji. Kifalme foi sequestrada ainda filhote. Ela já sabia andar e falar na época, mas era vigiada vinte e quatro horas por dia pra que não fugisse. Ela volta para Riverlands quando já está adulta só pra descobrir, através da Narkissa, que o tratado de paz entre leões e hienas foi quebrado com a morte do Vita - mas restaurado novamente, graças aos novos reis -, Kosa está morta e Duco perdeu o posto de rei para Kivo.

3º- Kivo se tornou rei casando-se com Nawara. "O QUE?!" Sim, casando-se com Nawara. Ela tinha sido escolhida como futura rainha quando tinha dezoito anos e foi coroada quatro anos depois pelos antigos reis. Kivo e Duco a conheceram um ano antes de ela ser escolhida como próxima governante. Então quando ela se casou com Kivo, ele se tornou rei.

4º- Rivalon Riverlands foi unificada depois de Duco ser derrotado. Como? É bem simples, na verdade. Duco perdeu o posto de rei ao perder o desafio para o Kivo. Kivo deu uma segunda chance para os seguidores de Duco e a minoria aceitou, o resto seguiu a Liko para o exílio. Nawara, sendo a "verdadeira" governante, reuniu o conselho e os anciãos e foi decidido que os dois orgulhos que dividam Riverlands se unissem em um só. Kifalme aceitou o governo de Nawara e Kivo numa boa, afinal, a luta de Kivo e Duco foi justa.


Como surgiram, como funcionam e como são

Anida: Foi descoberto e conquistado pela rainha Limber e pelo rei Makori. É um reino cercado por uma densa floresta. É o reino que mais abriga espécies de felinos diferentes, incluindo tigres, onças, guepardos e leopardos. O exílio do reino é seco e tem mais hienas que leões. Atualmente é governado por Habi e Thadi. Seus moradores são chamados de Anidianos.

Butsara: Foi descoberto e conquistado pela rainha Abla e pelo rei Akin. É um reino cercado por rochas e desfiladeiros. Abriga mais leões e tigres. Seu exílio é úmido e lar de cobras e leões. Atualmente é governado por Hadassah e Mtawala Chad . Seus moradores são chamados de Butsarianos.

Dugani: Foi descoberto e conquistado pela rainha Fayola e pelo rei Ohini. É um oásis cercado por um deserto de areia. Abriga leões e leopardos. Seu exílio é o lar de leões e escorpiões. Atualmente governado por Ariana e Wiba. Seus moradores são chamados de Duganianos.

Mauaji: Foi descoberto por Mara e Tan, nômades. É composto por terra seca e uma superpopulação de leões. Sofre com secas constantes e falta de alimento. Não tem exílio lá, é onde os exilados e sequestradores de outros reinos vão para ter uma "vida fácil", que acaba nunca acontecendo. Os Mauajianos são constantemente vistos caçando em Butsara. O único reino onde a monogamia não existe. Os líderes são escolhidos através de lutas. Mauaji também é o único reino que não tem área de caça e se aproveita da área de caça de outro reino, este sendo Butsara. 

Rivalon: Foi descoberto pela rainha Jamila e pelo rei Thabo, o reino centralizado foi dividido em dois. Os filhos dos primeiros reis - um casal de gêmeos - começou uma guerra constante. A filha achava melhor que a realeza governasse e o filho achava que os reis deviam ser escolhidos pelo conselho e pelos reis atuais. Os dois chegaram a um acordo e dividiram o reino ao meio. Riverlands é um reino fértil e tem vários filhotes de leão. É cercado por um lago que divide todos os reinos. Seu exílio é composto principalmente de leões traidores. Atualmente governado por Nadia e seu filho Nidijo, ambos dividem o poder. Seus moradores se chamam Riverlandianos.

Wishar: Foi descoberto pela rainha Chinhara. Não se sabe quem foi seu marido, alguns acreditam que ele morreu, outros acreditam que ele desapareceu ou fugiu. Wishar é o reino mais místico. Seus leões são treinados desde o berço para combate. É composto por vegetações altas e várias árvores. O exílio abriga corvos, leões e várias espécies de aranhas. Os filhotes são proibidos de ir para lá. Era governado por Fadhili e Heshima, os reis mais bondosos que a Savana já viu, mas os dois morreram sob circunstâncias misteriosas. Endra, filha deles, é quem herdaria o trono se seus tios não a tivessem impedido. Atualmente é governado por Ananda e Dhalimu.


Monarquia (inspirado no blog da Karla BR e Hierarquia da Guarda Real)


É basicamente assim que funciona a Hierarquia dos Reinos, com exceção de Mauaji.

Reis: Ou rainhas são a maior autoridade do reino. Pode variar de macho para fêmea. Exemplo: a Rainha de Anida é a Habi, ela tem maior autoridade. Thadi, por ser marido dela, se torna rei. Ele controla o reino mas não controla a rainha, já que ela tem sangue real nas veias. Essa regra não se aplica a Nawara e ao Kivo, já que nenhum dos dois tem sangue real nas veias.

Anciãos: Geralmente são os antigos reis ou avós dos novos reis. Não mandam em quase nada, mas mantém o respeito que ganharam de seus súditos. Isso não se aplica completamente à Nadia. Ela ainda é rainha até que o Nidijo faça vinte e dois anos. Os antigos reis ainda tem certo controle sobre seus filhos ou sobre os novos reis, contanto que os pais dos novos reis tenham morrido.

Príncipes: Ou princesas não tem poder sobre o Conselho. Eles podem exilar alguém se houver um motivo, testemunhas e se o conselho concordar em exilar. São filhos, irmãos, primos ou outros familiares dos reis.

Conselho: O Conselho pode ter poder sobre os príncipes se o rei ou rainha lhe der a ordem. É composto por um vice-rei, um primeiro ministro ou conselheiro confiável, juiz e um tesoureiro, eleitos pelo governante com sangue real. O conselho, junto dos reis e anciãos são quem tomam as decisões do reino. Exemplo: Julgamentos, tratados de paz, decretos, etc.

Nobres: Grão-Duques, Duques, Marqueses, Condes, Viscondes e Barões. Súditos do soberano, leões que juraram fé e fidelidade aos governantes de um reino, são parentes dos reis em alguns casos. O rei ou rainha lhes deu esse título. Se um nobre se amotinar contra seu soberano será condenado a morte e não poderá revidar. Isso também vale para os cúmplices do amotinado. Nobres não tem autoridade sobre nada no reino a menos que o rei lhe dê ordem.

Milícia: Organizações militares ou paramilitares. É composta por um general, um comandante, um capitão, um tenente e soldados. São os guerreiros dos reinos. Tem autoridade sobre os servos, mas é só.

Família: São tanto parentes dos reis atuais que não receberam títulos de nobre, conselho ou milícia, quanto parentes dos primeiros reis. Aqui também entram os curandeiros e seus aprendizes.

Servos: Forasteiros, nômades ou leões expulsos de outro reino ou exílio que quiseram recomeçar participando de algum reino. Só vai ter autoridade se for mais velho que algum leão. Essa lei se anula se o servo for se dirigir aos reis, príncipes, conselho, nobres ou milícia.

Desafios: Um leão pode desafiar o outro, independente da classe social ou pode atacar em legítima defesa. Exemplo: Duco, um rei com sangue real, desafiou Kivo, um rei por casamento, e perdeu. O trono passou a ser legitimamente do Kivo. Outro exemplo: um príncipe ou duque achou que seria divertido entrar em confronto com um servo. O servo pode revidar, visto que foi em legítima defesa. Essa é a única regra que se aplica a Mauaji, que é um reino que escolhe seus líderes através de disputas. 

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Por que a maioria das regras não se aplicam a Mauaji? Bem, Mauaji é o único reino que não segue a monogamia. O Ciclo da Vida é completamente bagunçado desde a descoberta do reino. Mara e Tan eram casados, mas nunca se mantiveram fiéis, então os Reis do Passado os castigaram. O castigo era que Mauaji só voltaria a ser uma terra fértil e próspera quando os leões de lá quebrassem o ciclo vicioso no qual estavam presos, ou seja, a falta de monogamia. 

Por que os tios da Endra a impediram de assumir o trono? Na época que seus pais morreram, Endra teria dezoito anos e seria considerada a primeira leoa a assumir o trono tão cedo, por isso os tios dela assumiram. Ela subiria ao trono oficialmente quando fizesse vinte e dois anos. Mais pra frente eu vou explicar a treta entre a Endra e os tios dela com mais detalhes.

Eu também vou deixar avisado que provavelmente vou tirar os POV de Rivalon Riverlands. Não estou satisfeita com eles. Vou deixar a escrita na terceira pessoa mesmo, acho que vai ficar melhor.

Por hoje é só. Espero que tenham gostado. Um beijo da Nathy, fiquem com Kami e bye -3-